AUDIÊNCIA PÚBLICA PONTA GROSSA III

CASAS Maria das Graças, coordenadora da UMP, garante construção. Do Jornal Diário dos Campos - 15.04.2011 - por Anderson Gonçalves.

Discutidos em uma audiência pública na última sexta-feira, os projetos para construção de 400 casas populares em Ponta Grossa estão com seu andamento normal, sem risco de que os recursos venham a ser perdidos. Quem garante são os coordenadores da União por Moradia Popular do Paraná (UMP/PR), entidade que conseguiu junto ao governo federal a verba para viabilizar a construção das novas residências.

A coordenadora estadual da UMP/PR, Maria das Graças da Silva Souza, esteve ontem em Ponta Grossa e visitou o Diário dos Campos, aproveitando para explicar detalhes sobre o trâmite do processo. De acordo com ela, os projetos foram contratados em janeiro e sofreram um pequeno atraso por conta de questões burocráticas. “Os projetos devem ser concluídos em seis meses. Estamos dentro desse prazo e até junho eles estarão prontos”, assegura.

Inicialmente, haviam sido selecionadas duas áreas para construção das novas unidades habitacionais, uma cedida pela União no Cará-Cará e outra de propriedade da Rede Ferroviária Federal em Oficinas. Nesta última, surgiram alguns obstáculos, como o fato de já haver famílias residindo no local, as quais não podem ser incluídas no projeto da UMP. “Por conta disso nós já desistimos dessa área.

Estamos buscando outras alternativas, se possível alguma doação. Mas se não for possível, vamos adquirir alguma área com recursos próprios”, assegura Maria das Graças.

Para construção das moradias, a entidade receberá R$ 16 milhões do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), através do programa Minha Casa, Minha Vida. Esse dinheiro, no entanto, será liberado após a aprovação dos projetos e de forma parcelada, conforme o andamento das obras. “Não há nenhum risco de perdermos essa verba, como foi comentado”, garante a coordenadora da UMP. Após a audiência de sexta-feira, foi formada uma comissão de representantes das famílias cadastradas (todas com renda de zero a três salários mínimos) para acompanhar os projetos.